Muitos condomínios ainda pensam que instalar calhas sob a laje e vigas de concreto é uma forma de resolver os problemas de infiltrações. Os famosos telhados investidos são muito comuns, e encontramos em edifícios por todo o Brasil.
Entretanto, essa solução “técnica” paliativa não se demonstra efetiva. Além disso, com o tempo e a não possibilidade de visualização da estrutura, as manifestações patológicas evoluem de tamanho e de gravidade, tomando proporções quase incalculáveis e muitas vezes desproporcionais para a capacidade econômica do condomínio.
O efeito estufa gerado nessa atmosfera internamente às calhas, propicia altas temperaturas e alta umidade relativa do ar, causando um efeito altamente catalisador para o processo de corrosão das armaduras.
Portanto, a solução de calhas e telhados invertidos está longe de ser a única maneira de mitigar e solucionar problemas de infiltrações em subsolos.
Sabemos do sentimento de apreensão que costuma aflorar entre os síndicos quando surge um ponto de infiltração, principalmente na laje, pilares, rampas e/ou cortinas do subsolo com vagas de garagem. Por maior que seja a experiência que tenham em sua função e conheçam as instalações do prédio, a mancha de umidade acaba, invariavelmente, provocando o temor de que algum serviço complexo e caro tenha que ser contratado.
Desta forma, muitos condomínios decidem protelar uma solução definitiva, a qual, no entanto, poderá até ser simples. O importante é buscar conhecer de imediato as causas do problema e solucioná-lo. Metodologias de baixo custo, como ensaios de termografia podem direcionar a origem do problema e a solução ser mais assertiva.