Todo nome nasce com algum significado. Ou melhor, qualquer elemento que é nomeado carrega o peso deste respectivo nome. A Sitter engenharia, por exemplo, foi batizada pela Lei de Sitter – que, por sua vez, possui outra denominação: a Lei dos Cincos.
Publicada em 1984 por W. R. Sitter, a Lei dos Cincos é uma regra que correlaciona custos com fases da vida útil das estruturas de concreto, em função da corrosão das armaduras.
Trata-se também de casos de corrosão de armaduras nas estruturas de concreto, identificando-se em 4 fases: boas práticas de engenharia no projeto e construção; intervenções para limpeza, aplicação de revestimento e aumento de cobrimento pontualmente; pequenos reparos com atribuição de revestimento; reparos de grande magnitude.
Aliás, vale reforçar que o estudo do processo de degradação de estruturas e sistemas é essencial para agir preventivamente, aumentando a durabilidade das construções.
As inspeções técnicas e a estratégia de manutenção visam definir como e a que razão uma determinada estrutura está a degradar-se, de forma a estabelecer a necessidade dos eventuais reparos, e quando estes devem suplantar o desempenho inicialmente esperado para a estrutura e, por fim, para que se mantenha ou até se estenda a vida útil da mesma.
“Trabalho de recuperação é essencial e requer muito cuidado, mas trabalhos de manutenção preventivos podem evitar ou retardar a necessidade de trabalhos de recuperação”. (Datta, 1978).